Carlos Queta estudante do 5º de Direito conta o seu dia-a-dia e as dificuldades que encontrou na Rússia


Procurando saber mais sobre a diferença do sistema de ensino angolano em relação a de outros países, a AngoRussia foi a busca de vários estudantes angolanos que se encontram a frequentar o ensino superior fora de Angola para conhecer um pouco das dificuldades que os mesmo passaram ou passam para se adaptar ao novo sistema de ensino em que estão inseridos no país em que se encontram a fazer o ensino superior. Carlos Jorge Queta estudante angolano da cidade de Belgorad, Rússia, é o nosso terceiro entrevistado, num leque de várias entrevistas, que irão ao ar ao longo deste mês.

 Carlos Queta
Carlos Queta na cerimonia de lançamento do portal AngoRussia

Estudante do 5º ano do curso de “Direito Internacional“, na Universidade Estatal de Belgorad, Rússia, Carlos Queta é mais um, dos muitos jovens angolanos estudando no estrangeiro, a procura da realização do sonho (a formação superior). Vivendo há mais de 5 anos no país russo, Carlos se define como um jovem optimista, apesar de ser também muito teimoso.

Para além dos estudos, Carlos conta que dedica parte do seu tempo em ajudar a comunidade angolana da cidade em que vive e não só, “dedico uma boa parte do meu tempo a associação dos estudantes angolanos de Belgorad, já desempenhei a função de secretário para os assuntos académicos e fui responsável dos angolanos na universidade, actualmente sou o responsável dos africanos da mesma universidade, e pertenço ao conselho disciplinar da residência em que vivo, são trabalhos constantes deste género que fazem o meu dia-a-dia por isso as vezes considera que tenho uma vida não muito interessante”.

‘’Quem não sabe descansar, não sabe trabalhar’’ dizem os Romanos, então eu não sou uma exclusão, em tempos livres gosto de ler, tenho uma boa relação com os outros estudantes e uma outra parte do meu tempo eu passo com eles.

 Carlos Queta
Carlos Queta na cerimonia de lançamento do portal AngoRussia

Obstáculos no decorrer da formação

Não vou dizer que não tive dificuldades, tive sim, principalmente no primeiro ano pelo fraco domínio da língua e no enquadramento social, mas estas dificuldades foram dirimidas, fruto do auto-didactismo e ajuda de alguns companheiros de caminhada, hoje sinto-me realizado e sem medo de errar me posso considerar um homem novo.

Comparação dos sistemas de ensino de Angola e Rússia

‘’Ao contrário do sistema usado em Angola, a Rússia possui melhores qualidades: é mais eficiente, acarreta consigo métodos eficazes para a formação de quadros. Não digo que e o melhor, mas afirmo sem medo de errar que o método de ensino é eficiente, porque permite formar o homem no seu todo, diferentemente de outros países da Europa.

Mas é de reconhecer que o sistema de ensino Angolano tem dado nos últimos anos passos significativos com as reformas que tem sofrido e estou em crer que em breve teremos um sistema de ensino mais rejuvenescido e bem melhor do que temos agora, e até poderá chegar ao nível dos melhores sistemas de ensino adotados por muitos países da Europa.’’

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