As novas imagens do voo da companhia aérea TAAG, divulgada neste domingo, 04 de Setembro, onde aparecem hospedeiras estrangeiras em exercício das suas funções, está a ser alvo de debate nas redes sociais.
Após as imagens serem partilhadas pela empresária angolana, Tchizé dos Santos, na sua conta oficial do Instagram, vários internautas e inclusive figuras angolanas manifestaram-se para dar o seu parecer a respeito do assunto, sendo que uns mostraram o seu descontentamento e outros mostraram estar a favor.
“Sempre a trocarem os seus irmãos por caco de vidro. Nada mudou desde os tempos tribais”, lamentou um internauta. “Se os angolanos podem trabalhar por esse mundo fora, porquê outras pessoas não angolanas não podem trabalhar na companhia aérea de Angola? Agora temos racismo por parte de Angola?”, questionou outro.
Recorde-se que recentemente, vários trabalhadores nacionais da TAAG saíram as ruas em jeito de manifestação, afirmando que estavam a ser despedidos em detrimento da contratação de estrangeiros, porém a direcção da referida companhia negou os despedimentos e o facto de que a mesma tenha sido vendida.
Em entrevista ao jornal Expansão, neste domingo (04), a PCA da TAAG, Ana Major, fez saber que foi realizado um acordo com a companhia aérea HiFly por períodos de curto prazo que poderá ser renovado, com o objectivo de assegurar a continuidade da operação e o plano de crescimento previsto, tendo mais frequências e maior disponibilidade de aeronaves.
“A TAAG celebrou um acordo ACMI (Aircraft, Crew, Maintenance and Insurance) com a companhia aérea HiFly para leasing de Airbus A330 por períodos de curto-prazo (passível de renovação) de forma a assegurar a continuidade da operação e o plano de crescimento previsto (mais frequências e maior disponibilidade de aeronaves), na mesma medida em que trabalhos de manutenção que deveriam ter sido devida e antecipadamente planeados estão a decorrer agora com parte da frota Boeing. Este tipo de acordo foi o formato mais ágil, célere, e “chave-na-mão” para responder de imediato à necessidade emergente de termos aeronaves disponíveis num período de pico no mercado”, esclareceu a PCA da TAAG.