Com 1500 vagas disponíveis para o ano académico 2015, a Universidade Óscar Ribas investiu 40 milhões de dólares na construção de um edifício com cinco andares. Apesar de a obra estar na fase final, os estudantes não serão transferidos, observou a reitora da instituição, Adélia Pires de Carvalho.
Olhando para a concorrência do sector que vai aumentando a cada ano, a Universidade Óscar Ribas, presente no mercado há sete anos, vai contar com novo edifício devidamente equipado em termos de laboratórios e não só para os cursos técnicos.
O novo edifício que comporta cinco andares, um anfiteatro, espaço de lazer, uma biblioteca, oito laboratórios que vão permitir o alargamento das infra-estruturas que compõem o Campus Universitário localizado em Talatona.
De acordo com a reitora da Universidade Óscar Ribas, Adélia Carvalho, os estudantes antigos vão-se manter no edifício onde se encontram, excepto os que frequentam cursos técnicos como é o caso das engenharias e os cursos de informática.
O edifício novo vai albergar estudantes que ingressam na universidade pela primeira vez, assim como os estudantes que inscreverem-se para a pós graduação, tal como os vários departamentos das duas faculdades.
A responsável afirma que o novo edifício vai contar com cinco andares, mais de 30 salas de aulas e adiantando ainda que a inauguração do novo edifício está prevista para o final do mês em curso. A reitora informou ainda que para o ano académico 2015, tão-logo o Ministério do ensino Superior faça a devida homologação a (UOR) terá cursos de pós-graduação em seis áreas, Gestão Comercial e Marketing, Gestão e administração de Recursos Humanos, Liderança e trabalho de equipa, Gestão e administração escolar, Gestão e Administração Autárquica.
Adélia Carvalho adiantou que no mês de Junho a instituição pretende aumentar o número de áreas para pós-graduação, mas tudo depende da aprovação do Ministério do Ensino Superior e informou que até ao momento mais de 100 estudantes já se inscreveram para os referidos cursos.
Preocupada com o rumo que o sector tem estado a tomar, a reitora apela ao Ministério do Ensino Superior no sentido de interagir mais com as instituições de ensino, comparticipando mais, sobretudo na formação de quadros para áereas que apresentem défice.
“A nossa instituição faz parceria com algumas empresas, como é o caso da Unitel, para facilitar o ingresso dos estudantes ao mercado de trabalho,” explicou.
Projectos
Questionada sobre perspectiva de expansão, a reitora disse que a instituição que dirige está numa fase de restruturação no que diz respeito a camada docente, discente, regulamento interno assim como aspectos ligados à gestão do orçamento.
“Estou na instituição há oito meses e seria prematuro pensar em expansão, mais do que expandir temos que pensar na qualidade do ensino em todos os sentidos, por isso prefiro trabalhar primeiro para organizar internamente a universidade e depois pensar em expandir”, afirma.
Quanto ao núcleo de docentes que leccionam na (UOR), Adélia Carvalho, afirma que a universidade depende em grande parte de professores expatriados, maioritariamente cubanos vindo da empresa cubana de recrutamento de docentes (ANTEX) reconhecendo que no mercado nacional há quadros mas nem todos com formação pedagógica, por isso a restruturação interna vem a calhar e a pensar neste aspecto.
“ Para ser professor não basta concluir o ensino superior, mas também ter uma formação pedagógica ou possuir mestrado e doutoramento, para que não torne o ensino universitário mais deficitário do que já está,” afirma.
A reitora referiu que os preços das propinas efectuados na sua universidade são em função da qualidade que a sua instituição oferece em termos de docentes e prestação de serviços, pois de nada serve possuir uma infra-estrutura de luxo e com um ensino sem qualidade.
Adélia Pires Carvalho informou que até ao momento os estudantes podem ingressar na Universidade Óscar Ribas, com privilégio de efectuar uma prova de admissão no mesmo dia.
Por: O Pais