A Universidade de Queen’s Belfast, na Irlanda do Norte, vai criar uma equipa de investigação científica conjunta com a Universidade Agostinho Neto, de Luanda, para estudar tratamentos e combate ao cancro, que continua a aumentar em Angola.
A informação foi prestada pela universidade pública angolana, no âmbito da conferência internacional sobre a incidência do cancro em Angola, que decorre até quinta-feira em Luanda, e que conta com a presença de especialistas daquela universidade britânica.
A Universidade de Queen’s Belfast conta com um centro de referência de investigação de cancro e biologia celular, com especialistas de todo o mundo envolvidos no desenvolvimento de tratamentos pioneiros de cancro.
Ao abrigo de um financiamento do Governo britânico, a instituição pretende identificar áreas de investigação interdisciplinares com Angola para criar uma equipa de investigação científica conjunta, foi hoje divulgado.
Dados das autoridades de saúde angolanas de 2016 referiam que só ao Instituto Nacional de Oncologia de Angola, o único do género no país, acorrem diariamente mais de 150 pacientes, dos quais pelo menos seis são diagnosticados com cancro.
O número representa uma subida acentuada do número de casos nos últimos dois anos, sobretudo cancro da mama, do colo do útero e da próstata.
Esta conferência internacional decorre até quinta-feira, em Luanda, e envolve além de docentes e investigadores, também profissionais de saúde, estudantes universitários e organizações não-governamentais, para abordar o programa nacional de prevenção e controlo do Cancro em Angola ou o impacto da medicina alternativa no tratamento oncológico, entre outros temas.
Lusa