O Uganda está a preparar uma lei que prevê vacinação obrigatória, ameaçando aqueles que se recusem a vacinar durante um surto com pena de prisão até 6 meses.
Conforme fez saber a África News”, esta é considerada como uma das legislações mais duras até ao momento para o combate a pandemia da Covid-19.
Para o Director da campanha de vacinação do país, esta é a medida mais acertada que se podia recorrer.
“É a coisa certa a fazer”, afirmou Alfred Driwale.
As autoridades sanitárias do Uganda tentam incentivar a vacinação há algum tempo, mas não têm tido sucesso: até agora, apenas 5% da população do país africano completou a vacinação, enquanto 28% já recebeu pelo menos uma dose da vacina.
“Nós sobrevivemos, quase eliminamos a poliomielite, devido às vacinas”, argumentou Fox Odoi, um legislador que apoia a vacinação obrigatória.
Para incentivar a população a ser vacinada, o Uganda tentou impor restrições no uso de transportes públicos para não vacinados, mas as empresas de transportes públicos opuseram-se à medida. Os bares também reabriram com a necessidade de apresentar comprovativo de vacinação, mas estão longe de estarem cheios.
Em África outros países também estão a adoptar medidas idênticas como o Zimbabué e o Gana que anunciaram a vacinação obrigatória para funcionários públicos.
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