“Caso Jaguar”: Tribunal condena réus a 16 e 21 anos de prisão pelo assassinato de “Maju”


Após sete meses de espera pelo julgamento de assassinato de Osvaldo Manuel Pacavira Narciso “Maju”,  como era carinhosamente tratado, naquele que ficou conhecido como “Caso Jaguar”, os jovens Sílvio Massango e Edson Ernesto Fútila de 23 anos, foram condenados nesta terça-feira (04), a 21 anos de prisão. Já Amadeo Joaquim, de 34, e Evénio Pontes, 30, foram sentenciados a 16 anos de prisão.

Durante o julgamento que teve momentos de muita tensão, foi decretado pelo tribunal que os réus vão pagar um valor de 180 mil kwanzas de Taxa de Justiça e 20 milhões de indemnização à família da vítima.

Edson Fútila e Sílvio Massango foram sentenciados como ‘co-autores’ nos crimes de homicídio qualificado, roubo, ocultação de cadáver e posse ilegal de arma de fogo, enquanto que Amadeo Joaquim e Evénio Pontes, na qualidade de cúmplices nos crimes de homicídio qualificado, roubo e posse ilegal de arma de fogo.

Edson e Maju se conheceram em 2017, quando este vendia um carro da marca BMW e o jovem mostrou-se interessado em comprá-lo. Mas enquanto negociavam, o acusado apercebeu-se que Osvaldo ‘Maju’ era detentor de outros carros de luxos, como um Jaguar, que foi o motivo do assassinato, e seus restos mortais encontrado durante a acção da Polícia desenvolvida nos arredores do Kikuxi, em Viana, três dias depois de o mesmo ter sido visto, pela última vez, ao volante de uma viatura de marca Toyota, modelo Prado.

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