As equipas de socorro tentam resgatar sobreviventes dos dois tremores de terra registados hoje no nordeste da China e que, segundo o último balanço oficial provisório, fizeram 73 mortos e 400 feridos.
O governo da cidade de Dingxi, província de Gansu, atingida por dois tremores de terra de magnitudes 5.9 e 5.6, confirmou os números que tinham sido difundidos inicialmente pela imprensa local.
“Mais de 21 mil edifícios foram violentamente atingidos e mais de 1.200 ruíram”, disse uma fonte oficial à Agência France Press, acrescentando que se registaram 371 réplicas.
De acordo com as notícias que estão a ser difundidas pela CCTV, a estação de televisão oficial chinesa, o tremor de terra provocou derrocadas que atingiram casas onde, supostamente, se encontram sobreviventes que aguardam a intervenção das equipas de socorro.
Mais de dois mil militares, 300 polícias, 50 médicos e dois helicópteros foram enviados de imediato para os locais afetados, informou a Agência Nova China.
“Estamos a apressar-nos”, disse o vice-presidente da Câmara de Dingxi acrescentado que muitas casas de terracota ficaram destruídas e que a recuperação vai ser impossível.
A província de Gansu tem a população dispersa, sobretudo nas zonas rurais, mas na cidade de Dingxi vivem dois milhões e 700 mil pessoas.
As comunicações entre 13 cidades da área não funcionam e a energia elétrica também está sofrer cortes na maior parte das cidades da região.
O tremor de terra foi sentido em Lanzhou, a capital da província, assim como, de acordo com relatos recolhidos pela Agência Nova China, foi sentido em Xian, a capital da província vizinha de Shaanxi.
De acordo com as previsões meteorológicas é previsível que a chuva se faça sentir nas zonas afetadas pelos tremores de terra o que pode dificultar as operações de socorro.
Por NM