Total inicia atividade para produzir crude em Angola


A petrolífera francesa Total anunciou hoje o início das atividades operacionais no projeto Kaombo, no bloco 32 do ‘offshore’ angolano, participado pela Galp, que estima garantir 230 mil barris de crude por dia a partir de 2017.

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De acordo com informação da petrolífera enviada à Lusa, o arranque do projeto passa pelo fabrico de 84 mil toneladas de estruturas e equipamentos como instalações submarinas ou módulos nos estaleiros de Porto Amboim (Cuanza Sul) e de Ambriz (Bengo), que começam a ser construídos a partir de quinta-feira.

“Ilustra o compromisso permanente da Total no desenvolvimento da indústria local, na transferência do conhecimento e na criação de empregos locais em coordenação com a concessionária Sonangol, com os parceiros do projeto, dentro das diretivas delineadas pelo Governo [angolano]”, descreve a petrolífera de origem francesa.

O projeto Kaombo, a 260 quilómetros de Luanda, prevê a produção de petróleo em águas ultraprofundas (1.400 a 1.900 metros de profundidade), estimando uma produção diária de 230 mil barris a partir de 2017 e projetando reservas de 650 milhões de barris de petróleo.

Prevê-se o desenvolvimento de seis das 12 descobertas já efetuadas no bloco 32, envolvendo especificamente os campos Gengibre, Gindungo, Caril, Canela, Louro e Mostarda, que cobrem uma área de 800 quilómetros quadrados.

A Total é operadora do bloco 32 com uma quota de 30% por cento e tem como parceiros a Sonangol (30%), a Sonangol Sinopec International (20%), a Esso Exploration and Production Angola (Overseas) Limited (15%) e a Galp Energia (5%).


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