De modo a proteger a integridade física e psicológica dos seus colaboradores e ajudar a Comissão Multisectorial na sensibilização e adesão da toma da vacina para a prevenção e combate da Covid-19, nesta terça-feira, 21 de Setembro, um grupo de três empresas de capital angolano mobilizaram mais de 1200 colaboradores para tomarem a primeira dose, nas instalações da T’leva, Av. Fidel de Castro, Via expresso, Luanda.
O acto surge numa iniciativa das empresas Tupuca, T’leva e G-Smart, que visa proteger os seus colaboradores, uma vez que estes estão em constante exposição todos os dias, ao transportarem pessoas e bens de primeira necessidade.
De acordo com Elisa Mateus, directora dos Recursos Humanos da T’leva, trata-se de uma colaboração com o Ministério da Saúde que aceitou a parceria de bom grado.
“O objectivo principal desta campanha é a prevenção do contagio da Covid-19, uma vez que os nossos colaboradores estão em contacto constante com diversas pessoas, decidimos então fazer a campanha para a vacinação em massa. Tivemos o apoio e a colaboração do Ministério da Saúde, eles acolheram de forma positiva e por isso estão cá hoje”, disse.
A responsável frisou ainda que a instituição apenas acolheu a campanha por um dia, onde foram cadastrados todos os colaboradores e fez saber que se por um acaso algum colaborador não for vacinado, com o cadastro feito poderá recorrer para outros postos de vacinação espalhados por Luanda.
Para a acção foram montadas três tendas, com um total de sete mesas e sete cadeiras para acomodar os técnicos do Ministérios da saúde que tiveram a responsabilidade de administrar as doses das vacinas aos 930 colaboradores da T’leva, 345 da Tupuca e 27 da G-Smart.
Domineves António, Director de Fotografia da G-Smart, disse que preferia tomar uma dose única, e enalteceu a iniciativa das empresas privadas, destacando que seria louvável que todas as instituições privadas seguissem o exemplo, de modo a sensibilizar os funcionários para evitar as enchentes nos postos oficiais de vacinação.
“É uma iniciativa privada, que todas as entidades deveriam optar, sensibilizar os funcionários e ajudar eles a não ter que ficar naquela enchente que normalmente temos visto. Estou com um pouco de medo, não se sabe qual é a reação, porque cada organismo é um organismo e as reações espelhadas é segundo o que eles ouviram, o sector responsável deve fazer chegar bem a informação, as vantagens e desvantagens para que a sociedade adira a campanha”, ressaltou.
Já Vissolela Nsimba, Motorista da T´leva acredita que foi uma mais valia a empresa ter pensado nos colaboradores, uma vez que o risco de exposição a que estão sujeitos todos os dias é maior.
” Foi muito louvável eles tomarem essa decisão, por nós sermos drives estamos expostos com toda gente, porque carregamos clientes, então, foi algo positivo que a empresa fez por nós”, falou agradecida.
Segundo Jacinto Morais, membro da Saúde Pública do Município do Talatona e responsável da equipa técnica no local, foram ministrados dois tipos de vacina, a Pfaizer e SinoPharm, e aproveitou para garantir que pessoas que estejam a amamentar ou concebidas podem tomar a vacina sem problema, pois, não tem contra indicação, e é segura.