A greve levada a cabo pelos taxistas na cidade de Luanda, desde as primeiras horas desta segunda-feira (10) de Janeiro, vai prolongar até ao dia 13 do mês em curso, como previsto, segundo confirmou a reportagem do AngoRussia, um taxista na paragem da Gamek.
A ANATA, Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola, apresentou ao Governo da Província de Luanda um caderno reivindicativo no qual expressou as suas principais preocupações que culminaram na greve que começou esta manhã.
Em entrevista cedida ao AngoRussia, um dos responsáveis da ANATA afirmou que a greve vai continuar porque as preocupações do caderno reivindicativo não foram resolvidas, a questão da lotação foi respondida mas ainda existem outras, como: a Limitada circulação em algumas zonas da cidade, a responsabilidade do uso de máscara que recai unicamente para o taxista ao invés do passageiro, a falta de paragens.
“Nós pagamos a taxa de circulação, mas não somos permitidos circular no São Paulo, por exemplo”, disse.
Populares no local apoiaram a greve, embora se sintam prejudicados com a situação, mas acreditam que só assim os taxistas vão conseguir ver resolvidos os problemas que a muito tempo os tem afligido.
A paralisação foi convocada pela ANATA e pela Associação dos Taxistas de Angola e Associação dos Taxistas de Luanda.
Os taxistas queixam-se do excesso de zelo dos agentes policiais de que são alvo e do mau estado das estradas e exigem profissionalização da atividade e formalização do anúncio do regresso à lotação a 100% dos transportes coletivos, feito na sexta-feira passada pelo ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado.