De acordo o Jornal Expansão, haverá um aumento nas contribuições obrigatórias para a Segurança Social de trabalhadores e empregadores, no país. Os primeiros passam de 3% para 5% do salário bruto, e os segundos de 8% para 10% da folha salarial, resultando num desconto total de 15%, contra os 11%, em vigor.
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A medida surge da necessidade de garantir o equilíbrio financeiro do INSS, e possibilitar a implantação de novas prestações na linha da frente, a pensão de invalidez absoluta por doença comum e a criação de um subsídio de desemprego para trabalhadores inscritos e segurados no INSS, bem como a revisão das prestações familiares e aumento dos respectivos subsídios.
Segundo o referido órgão, a proposta foi discutida durante vários meses com as entidades patronais e sindicatos, sendo que a decisão, aponta para um aumento de taxas para empregadores e trabalhadores.
O Expansão adianta que já existe um acordo com todos os envolvidos, inclusive o Governo. Estima-se que, o maior impacto desta medida será para o próprio Estado, uma vez que todas as instituições e empresas públicas, administrações municipais e comunais, vão pagar mais 2% sobre os ordenados de todos os funcionários públicos, uma vez que a lei esclarece, estes descontos não devem ser apenas sobre os salários-base, mas sobre toda a remuneração regular, onde se incluem os subsídios, prémios, ajudas de custo e outras regalias que são pagas todos os meses.
