Os membros do Governo Provincial de Luanda (GPL) anularam ontem a anterior decisão que previa a anexação da cobrança da taxa da recolha de lixo à factura de energia, passando doravante a ser efectuada de forma particular, por intermédio das administrações municipais.
O processo de cobrança da taxa de resíduos sólidos está programado para arrancar dentro de duas a três semanas, na província de Luanda, com a emissão de facturas únicas ou próprias, sob a responsabilidade das administrações municipais, ao contrário do que se previa inicialmente, que era anexá-la à factura de cobrança da energia eléctrica da ENDE, que foi anulada.
A orientação expressa ontem pelo governador de Luanda, Higino Carneiro, depois de reunir com os vice-governadores e administradores municipais, é de que o processo de cobrança arranque o mais rápido possível para que os cidadãos possam contribuir para o melhor funcionamento das empresas responsáveis pela limpeza e saneamento da cidade capital.
Na abertura da reunião, onde foram discutidos vários temas sobre a província de Luanda, Higino Carneiro falou do programa de limpeza que começou a ser desenvolvido, mas que necessita de alguns acertos dependentes das próprias empresas e do Governo Provincial de Luanda.
Em relação à taxa de resíduos sólidos, o porta-voz da reunião, Francisco Sebastião José, esclareceu que as cobranças começam a ser feitas primeiro nos condomínios, depois nas empresas e posteriormente ao domicílio. Segundo Francisco Sebastião José, há uma unidade do Governo Provincial de Luanda que trabalha junto com as administrações e monta o sistema que depois de concluído, as facturas começam a ser emitidas. “Neste momento está a ser concluída a base de dados”, esclareceu.
Questões relacionadas com o ambiente, transportes, turismo, mobilidade e registo eleitoral mereceram também a atenção. Ficou orientado um estudo rápido sobre como implementar o sentido de trânsito reversível na via da Samba, de modo a facilitar a circulação automóvel.
Quanto à implementação do projecto na Avenida Deolinda Rodrigues/Estrada de Catete, é preciso que as 15 vias alternativas estejam funcionais, um trabalho que continua a ser levado a cabo pelos órgãos do governo provincial.
Angop/JA