TAAG vai comprar 11 novos aviões de médio curso e aumentar frota de Boeing 787


A TAAG deverá adquirir, em 2019, onze aviões de médio curso, no âmbito do programa de modernização da companhia, além de aeronaves de última geração do tipo Boeing 787, para as rotas de longo curso.

Segundo Rui Carreira, presidente da Comissão Executiva da companhia aérea angolana, que a 20 deste mês, num decreto presidencial, passou a sociedade anónima, o processo de modernização passa pela “substituição da frota”, pelo que as novas aquisições, sobretudo para o médio curso, visam a conquista do mercado africano.

Apesar de não haver ainda rotas definidas, as avaliações do mercado começarão em breve, uma vez que há “bons indicadores”, sublinhou Rui Carreira, que não adiantou o valor financeiro em causa.

“Mas não queremos fazer com muita antecedência, porque o mercado é bastante volátil; cresce e retrai-se, pelo que, na devida altura, anunciaremos os novos destinos”, indicou, em declarações à Angop.

A compra de novos aviões, que deverá ser concretizada até 2020, vai permitir à TAAG concorrer em igualdade de circunstâncias com outras companhias do sector.

A decisão tem como pano de fundo a conclusão das obras de construção do novo aeroporto de Luanda, assim como a transformação da TAAG em sociedade anónima, decisão decretada por João Lourenço a 20 deste mês.

A actual frota da TAAG é composta por 13 aviões Boeing, três dos quais 777-300 ER, com mais de 290 lugares, e que foram recebidos entre 2014 e 2016.

A companhia conta também com cinco 777-200, de 235 lugares, e outros cinco 737-700, com capacidade para 120 passageiros, estes utilizados nas ligações domésticas e regionais.

Neste momento a TAAG não tem lucros, fixando-se as receitas entre os 700 milhões a 800 milhões de dólares por ano (entre 598,3 milhões e 683,8 milhões de euros), um quadro que o novo Conselho de Administração, nomeado a 20 deste mês, pretende inverter.

De 1973 aos dias de hoje, a companhia angolana passou de Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada (SARL), a Unidade Económica Estatal (UEE), e dos jactos, aos Boeings 737, depois aos B-707, atingiu os triple seven e hoje prepara-se para adquirir o 787, o famoso Dreamliner de longo curso, no momento de transformação da empresa.


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