O presidente da Comissão Executiva da TAAG, Rui Carreira, rejeitou hoje a entrada da companhia aérea Emirates no capital da transportadores aérea angolana, vincando que a experiência de gestão da companhia angolana pela Emirates “é para não repetir”.
“A experiência é para não repetir, mas isto engaja-me a mim, é a minha opinião pessoal, não sei o que os acionistas vão querer fazer no futuro”, disse Rui Carreira, quando questionado pela Lusa sobre se o regresso da Emirates à TAAG era uma possibilidade.
“Qualquer parceria tem sempre subjacente uma atitude comercial, uma estratégia comercial, portanto se a estratégia da TAAG se alinhar com a da Emirates, porque não”, questionou o antigo piloto, explicando depois que “o que a TAAG precisa é de capital, de financiamento, e a Emirates quando veio para Angola foi para gerir, não veio fazer uma injeção de capital”.
Em declarações à Lusa à margem da sua participação no ‘Portugal Exportador’, que hoje decorre em Lisboa, organizado pela Fundação AIP, Novo Banco e AICEP, Rui Carreira disse que a empresa está à procura de capitais privados para expandir a atividade, mas não para já.
“Numa primeira fase serão apenas investimentos públicos mas a médio prazo a companhia vai estar aberta a capitais privados, quer angolanos, quer estrangeiros; é uma lufada de ar fresco no financiamento, que abre boas perspectivas” para novo financiamento e para a modernização da frota, quer em novos aviões quer nos atuais, disse o presidente da empresa.
Lusa