TAAG já não aceita pagamentos em kwanzas para pagar viagens iniciadas fora de Angola


A TAAG anunciou em nota de imprensa que o AngoRussia teve acesso que vai deixar de aceitar pagamentos em kwanzas de viagens iniciadas fora do país, passando apenas a aceitar pagamento moeda nacional, para voos cujo percurso inicial da viagem seja em Angola, devido à dificuldade em adquirir divisas.

“As despesas operacionais da TAAG no exterior são pagas na moeda local. Como anteriormente quem iniciasse viagem no exterior podia fazer o pagamento em Angola, isso fez com que nós deixássemos de ter dinheiro para pagar as nossas despesas operacionais lá fora”, justificou o diretor do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da TAAG, Carlos Vicente em declarações à agência Lusa.

No comunicado, a TAAG informa que, para os percursos iniciados fora de Angola, a venda de bilhetes deverá ser feita na moeda do país do percurso inicial ou em moeda convertível.

A companhia aceita a compra de bilhetes com uso de cartão de crédito via ‘website’ em moeda estrangeira, para os percursos iniciados tanto em Angola como no exterior do país.

“É, excecionalmente, permitido o pagamento em kwanzas para as viagens com partida (percurso inicial) no exterior do país nos casos relacionados com estudo no exterior, deslocações por doença ou óbito, mediante solicitação justificada do interessado”, indica-se no documento.

Relativamente às penalidades e ao excesso de bagagem, assim como aos pedidos antecipados de excesso de bagagem, a TAAG informa que deverão ser pagos na moeda permitida pelo país a que se refere o ‘coupon’ a realizar.

No caso de viagens já iniciadas, salienta-se no comunicado, as reemissões de bilhetes de passagem serão pagas na moeda do país onde se encontrar o passageiro.

“Enquanto decorrer o período de restrições de viagens de e para Angola, por força da pandemia, os pagamentos das penalidades e reemissões de bilhetes de passagem adquiridos antes da entrada em vigor desta política, poderão ser efetuados excecionalmente em qualquer moeda”, frisa a TAAG no seu comunicado.

 

AR/Lusa

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