A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) prevê para 2016 um ano “bastante difícil”, em que o seu resultado e o desempenho financeiro “continuarão sob forte pressão”.
Em comunicado de imprensa distribuído hoje (quinta-feira), por ocasião do seu 40º aniversário, a petrolífera angolana anuncia que retomará este ano as medidas iniciadas em 2015 de corte dos custos e revisão de alguns projectos de investimentos.
Aponta ainda a “descontinuidade de activos e negócios não nucleares” como “as mitigantes a que a Sonangol recorrerá para a manutenção de condições de equilíbrio financeiro e para explorar a necessária margem para continuar a investir”.
Quanto aos investimentos, em 2015, apesar das “condições adversas do mercado”, a empresa aplicou 565 mil 243 milhões 472 mil e 880 kwanzas, segundo o comunicado.
Desse total, precisa, 82,1 porcento foram investidos no segmento de exploração e produção, 7,6 na logística e distribuição, 5,1 na refinação e transporte e 4,8 nos negócios não nucleares.
Quanto ao desempenho dos negócios, a Sonangol dá conta de “imparidades reconhecidas” que ascendem a um montante superior de três mil milhões de dólares.
Neste domínio, de acordo ainda com o balanço, as subsidiárias Sonangol Presquisa & Produção e a Sonangol Gás Natural foram as mais afectadas pelas condições adversas do mercado.
Angop