A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) informou, hoje, quinta-feira, que está a investigar a veracidade da retenção do navio-sonda Quenguela, que terá sido retido pelas autoridades da Malásia por, alegadamente, ancorar sem autorização em águas territoriais daquele país asiático.
Segundo uma nota da petrolífera angolana, a que a Angop teve acesso, a companhia mantem-se expectante por uma comunicação das entidades oficiais ou das autoridades Malaias e admite ter conhecimento da informação.
O navio-sonda Sonangol Quenguela, refere a nota, é operado pela Sonadrill, uma joint-venture estabelecida entre a petrolífera angolana e a empresa Seadrill, sendo gerido por esta e que o mesmo se encontra em fase de mobilização, desde o estaleiro em Okpo, Coreia do Sul, até a sua entrada em águas territoriais angolanas.
Tal trabalho de mobilização, prossegue o documento, será feito tão logo for reunida toda a documentação de registo e operacional necessária para este tipo de embarcação e possuindo uma tripulação qualificada de acordo com os padrões internacionais.
O Conselho de Administração da Sonangol garante que, tão logo esteja em posse de dados mais substanciais, fará o pronunciamento que se impõe.