Todo o cuidado e pouco. Pouca gente sabe, mas as Doenças Sexualmente Transmissíveis são bastante comuns no território Russo, muito mais do que todos imaginam. A Federação Russa tem elevadas taxas de infecção pelo HIV-1 e uma epidemia crescente de outras DSTs (doenças sexualmente transmissíveis).
As taxas mais elevadas de infecção pelo HIV ocorrem em grandes cidades como Moscovo, onde os novos casos estão a avançar para lá do núcleo forte inicial dos toxicodependentes até à população heterossexual através de grupos de ligação como os profissionais do sexo, e não-toxicodependentes que têm relações sexuais com pessoas que injectam e que não injectam drogas.
Segundo o Diário da Rússia, só no ano passado (2013) a taxa de infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV, apresentou um crescimento de 7%. De acordo com os dados das autoridades sanitárias, de Janeiro a Setembro de 2013, aproximadamente 54,6 mil pessoas foram contaminadas em todo o país, sendo que em algumas regiões dos Urais e da Sibéria este índice superou um caso por mil habitantes.
O compartilhamento de agulhas para uso de drogas apareceu como a principal causa de contaminação, respondendo por 58% dos novos casos. As relações heterossexuais, com 40%, ficaram na segunda posição.
O número de estrangeiros que adquirem a infecção pelo HIV (vírus da AIDS) eleva-se de forma assustadora, principalmente entre mulheres. Sabe-se que as doenças que podem estar relacionadas à actividade sexual são factores que facilitam a transmissão do HIV (inclusive a candidíase vulvovaginal, pois o processo inflamatório local facilita a penetração de outros germes).
Ate agora a prevenção e o melhor remédio. O uso de preservativos (masculinos e/ou femininos) durante o ato sexual, seja por via vaginal, oral e/ou anal continua a ser indispensável.