O Presidente do MPLA, João Lourenço, refutou nesta sexta-feira (29) de Novembro, que a onda de criminalidade vivida em Luanda nos últimos dias tenha relação com a deterioração da situação social e o desemprego.
O também Presidente da República, João Lourenço, manifestou-se preocupado com a “forma simplista” com que “algumas vozes” na sociedade angolana ligam a onda de crimes “à deterioração das condições sociais e ao desemprego”.
“Com esta forma simplista de abordagem estaremos a justificar, senão mesmo a legitimar, o recurso à violência de quem atravessa por vezes, temporariamente, momentos difíceis na vida, o que acontece em todas as sociedades”, notou.
Para o Presidente angolano, “é injusto e discriminatório pensar-se que, por se ser pobre ou desempregado se é à partida um potencial criminoso ou potencial assassino”.
A coragem de todos os “grandes homens de Angola”, como Agostinho Neto, primeiro Presidente angolano, que nascerem e cresceram pobres, “mas lutaram e venceram contra as adversidades sem recurso ao crime”, foi o argumento de João Lourenço para reforçar a sua afirmação.
AR-Lusa