A temática sobre a Orientação Vocacional ou profissional, é algo que há algum tempo é analisado por, estudiosos de distintas áreas do conhecimento que procuram definir. Em volta deste assunto surge também a inquietação: Que tipo de profissionais se tornam aquelas pessoas que são totalmente influenciadas pelos familiares a seguirem uma carreira?
Embora habitualmente associado à adolescência, o ato de decidir a respeito de uma ocupação profissional constitui momento de crise em qualquer época da vida, pois não se trata apenas de executar novas tarefas e
sim, de apropriar-se de uma nova identidade profissional. Por conta disto, algumas famílias traçam os caminhos que os filhos seguirão já desde muito cedo, ainda no período da gestação e fazem questão que prevaleça a mesma profissão (tradição) no seio familiar.
Segundo artigos de psicólogos, apesar da maioria das famílias agir desta forma por acreditar que o ‘filho’ é jovem demais para tomar a decisão e que devem ser os familiares afazê-lo em função de ocasionalmente terem mais experiência e uma visão de mundo mais realista, cabe ao jovem escolher aquilo que realmente quer, pois o contrário pode gerar graves e até irreversíveis consequências.
Os especialistas afirmam que exercer uma profissão contra a vontade geralmente torna o profissional menos produtivo e gera uma espécie de frustração, pois o mesmo sente que nunca consegue estar a altura de corresponder as expectativas dos contratantes.
Outras consequências são ainda apontadas como fruto de uma escolha contra a vontade própria:
-Fracasso profissional;
-Falta de estímulo;
-Cansaço estremo;
-Falta de sonhos: a pessoa nesta condição não traça metas, não tem objectivos na vida. Trabalha apenas para conquistar algumas coisas, que na maioria das vezes nem são essenciais;
-Medo de mudanças: se aparecem propostas melhores a pessoa se sente impotente, inferior e incapaz de ser mais do que é.