O projecto do Angola LNG, implementado no município de Soyo, província do Zaire, deverá recomeçar a produzir gás natural liquefeito (LNG) no 4º trimestre de 2015, pelo que deverão realizar-se carregamentos de exportação no decorrer do primeiro trimestre de 2016.
De acordo com uma nota de imprensa da instituição entregue nesta sexta-feira, à Angop, que descarta outros detalhes, a produção do Angola LNG foi suspensa no dia 10 de Abril do ano transacto, devido a uma falha num dos gasodutos do sistema de queima de gás.
Do incidente não resultaram quaisquer danos pessoais e ambientais. A paragem da fábrica foi prolongada de modo a permitir à empreiteira, Bechtel, a resolução das anomalias relativas ao incidente e, ao mesmo tempo, melhorar a capacidade produtiva fabril, de acordo com a nota.
O Angola LNG permanece focalizado na segurança da fábrica e das pessoas, o que constituirá uma preocupação permanente durante o reinício e o reforço das operações.
O Projecto Angola LNG irá recolher, processar e comercializar cerca de 5,2 milhões de toneladas de LNG por ano, para além de propano, butano e condensados, a partir das suas instalações fabris do Soyo, norte de Angola, uma das unidades de processamento de LNG mais modernas no mundo.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África subsariana. Historicamente, o gás associado tem sido queimado ou reinjectado nos poços, pelo que o Angola LNG constitui uma solução para a redução da queima de gás e simultaneamente proporciona uma nova fonte de energia limpa.
Os accionistas da Angola LNG Limited são a Sonangol (22,8%), Chevron (36,4%), BP (13,6%), ENI (13,6%) e Total (13,6%).
O Angola LNG é um dos maiores investimentos alguma vez realizados na indústria angolana de petróleo e gás, cerca de 10 biliões de dólares norte americanos. Com uma frota dedicada de sete navios-tanque de LNG e três cais de carregamento (LNG, líquidos e butano comprimido), o Angola LNG tem como missão contribuir para a eliminação da queima de gás, fornecer energia limpa e fiável aos clientes e rentabilizar o investimento efectuado.