O presidente do Haiti, Jovenel Moïse, foi assassinado durante a madrugada desta quarta-feira, disse o primeiro-ministro interino do país, Claude Joseph, em um comunicado. Um grupo de homens armados teria invadido a residência oficial no bairro de Pelerin, em Porto Príncipe, atirando no presidente e na primeira-dama, Martine, que foi internada. A primeira-dama também foi atingida por um tiro e ficou ferida.
A nota divulgada destaca que os atacantes não foram identificados, mas indica que “alguns falavam espanhol”, o mesmo documento refere ainda que o primeiro-ministro assumiu o comando do país.
“Condenando este ato odioso, inumano e bárbaro, o primeiro-ministro, Claude Joseph, e o Conselho Superior da Polícia Nacional (CSPN) apelam à calma da população. A segurança do país está sob controlo da polícia nacional do Haiti e das forças armadas do Haiti”, pode ler-se no comunicado.
O incidente, contudo, acentua ainda mais a grave instabilidade política que piorou há seis meses, quando Moïse decidiu se manter no poder, alegando que o seu mandato de cinco anos acabaria apenas em 2022, e remarcando as eleições legislativas para setembro.
La résidence du président de la République, Jovenel Moïse attaquée vers 1h du matin ce mercredi, il est blessé mortellement, selon le pm ai @claudejoseph03.Blessée par balle, la Première Dame prend les soins que nécessite son cas. pic.twitter.com/BuHKv5cFwf
— Marie Samuelle Charles (@SamuelleCharles) July 7, 2021