O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, comprometeu-se, neste sábado, 15 de Outubro, em Luanda, a trabalhar sempre para a construção de uma nação forte e estável.
O chefe de Estado que proferia a mensagem sobre Estado da Nação, na abertura da primeira Sessão Legislativa da quinta Legislatura da Assembleia Nacional (AN), disse que vai lutar para um país respeitado no concerto das nações, que contribua efectiva e activamente para a paz e progresso da humanidade.
De acordo o estadista, nos próximos cinco anos, a prioridade continuará a ser a melhoria das condiçoes de vida e do bem-estar de todos os angolanos, pelo que o Executivo continuará a dedicar, toda a sua atenção e empenho, para o desenvolvimento económico e social de Angola.
“Queremos que os professores sejam valorizados e possam ensinar as crianças com mais qualidade, com melhores condições nas escolas públicas. Almejamos ver os hospitais não só bem apetrechados do ponto de vista técnico laboratorial, com profissionais bem preparados do ponto de vista profissional, mas sobretudo que sejam capazes de prestar serviços médicos mais humanizados e com a qualidade desejada”, mencionou o Chefe de Estado.
Por outro lado, o Presidente disse ainda que ambiciona ver os licenciados e pós-graduados melhor preparados nas instituições do ensino superior de Angola, para contribuírem para o aumento da produtividade, da competitividade e da inovação nos mais diversos ramos da vida económica e social. Na ocasião, comprometeu-se a trabalhar para que as comunidades urbanas e rurais tenham melhor saneamento básico, habitações condignas com energia e água potável, num ambiente em que a segurança e ordem interna sejam permanentemente garantidas e as famílias vivam em paz e harmonia, desenvolvendo cada um toda a sua criatividade e talento.
“Estas são as aspirações de todos os angolanos que, para se alcançar, temos de trabalhar unidos, cada um fazendo a sua parte”, explicou João Lourenço, defendendo que os angolanos devem ter orgulho da diplomacia do país na pacificação do continente africano.
No que se refere às forças de defesa e segurança, informou que, no último quinquénio, foram feitos importantes investimentos na elevação dos seus níveis de organização, visando a reestruturação e redimensionamento do sector da defesa nacional.
“Reforçamos os meios para o combate à criminalidade e à deliquência, procedemos à inserção dos pagamentos dos salários do sector da defesa nacional no sistema integrado de gestão das finanças do Estado, organizamos e reiniciamos a actividade da indústria de defesa, como é o caso da fábrica de produção de uniformes militares”, destacou.
Acresceu que foram ainda desenvolvidas acções, para reforçar a sustentabilidade económica e financeira do sistema de segurança social das Forças Armadas Angolanas (FAA) e da Caixa de Protecção Social do Ministério do Interior, entre outras acções relevantes.