Presidente da República: “falta de combustíveis deve-se a falta de diálogo entre Sonangol e Estado”


A casa civil do Presidente da República admitiu nesta terça-feira (7) de Maio, que a “falta de diálogo” entre a petrolífera estatal Sonangol e o Governo “contribuiu negativamente” para o processo de importação de combustíveis e consequente escassez do produto no mercado em todo o país.

A informação consta de um comunicado da Casa Civil do Presidente da República, emitido no termo de uma reunião orientada pelo Presidente da República, João Lourenço, com a participação de responsáveis do sector dos combustíveis, em busca de uma resposta rápida para a situação de escassez (do produto) que se está a viver desde há alguns dias no país.

Da análise feita, lê-se na nota, concluiu-se ter havido falta de diálogo e comunicação entre a Sonangol e as diferentes instituições do Estado, o que terá contribuído negativamente no processo de importação de combustíveis.

“Da análise feita, concluiu-se ter havido falta de diálogo e comunicação entre a Sonangol e as diferentes instituições do Estado, o que terá contribuído negativamente no processo de importação de combustíveis. Foram, no entanto, tomadas as medidas e mobilizados todos os recursos necessários para a completa estabilização do mercado de abastecimento dos combustíveis nos próximos dias”, lê-se na nota.

A companhia petrolífera angolana Sonangol justificou, sábado último, a escassez de combustíveis nos principais postos de abastecimento do país com um alegado difícil acesso às divisas para a importação de refinados de petróleo.

Na nota da Casa Civil do Presidente da República apela-se à compreensão dos utentes e da população em geral, não obstante reconhecer-se os constrangimentos a que estão sujeitos com a situação criada.

“Apela-se à compreensão dos utentes e da população em geral, não obstante reconhecermos os constrangimentos a que estão sujeitos com a situação criada”, termina a curta nota sobre a reunião, que durou cerca de hora e meia

No encontro com João Lourenço participaram os ministros angolanos de Estado para o Desenvolvimento Económico e Social, de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente, da Energia e Águas, dos Recursos Minerais e Petróleos, e das Finanças, o Governador do Banco Nacional de Angola (BNA) e o presidente da Sonangol.


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