O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, aconselhou, nesta terça-feira, 4 de Outubro as mulheres africanas, em especial as de Angola, a procederem de modo regular, o diagnóstico precoce do cancro, com recurso ao auto-exame e a realização de mamografia de rastreamento, como forma de prevenir a doença, cuja probabilidade de cura aumenta em 95 por cento com tratamento atempado e eficaz.
Num mês denominado “Outubro Rosa”, marcado por acções afirmativas relacionadas à prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama, o Estadista angolano destacou sentir-se honrado em poder juntar-se a uma causa tão nobre.
“É com grande honra que me junto à nobre causa Outubro Rosa, destinada a sensibilizar e consciencializar o mundo sobre os riscos, diagnósticos e formas de prevenção do cancro da mama, doença degenerativa que vitima mulheres e homens em todo o mundo”, declarou João Lourenço.
De acordo ao Jornal de Angola, o Presidente da República apelou de igual modo aos homens, uma vez que, os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Instituto Angolano de Combate ao Cancro (IACC), um por cento do total de casos da doença também afecta este segmento da população.
“É preciso permanecermos vigilantes, fazendo da prática do diagnóstico precoce uma rotina incansável de consciencialização e reflexão para a vida”, advertiu o Chefe de Estado, sublinhando que as escolas, universidades, igrejas e Organizações Não-Governamentais devem cooperar para pôr cobro à expansão do cancro da mama no seio das famílias, das instituições e da sociedade.
Embora Angola tenha registado uma redução significativa no número de casos da doença de 1.492, em 2019, para 692, no primeiro semestre de 2022, o Chefe de Estado reconhece que ainda existam muitos desafios, como a expansão dos serviços de oncologia para todas as províncias, maior aposta na formação especializada de quadros em oncologia, bem como de outros instrumentos de política.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de mortes por cancro passou de 6,2 milhões, no ano 2000 para 10 milhões, em 2020. As estimativas da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Cancro apontam para o aumento de novos casos da doença em cerca de 50 por cento.
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