População comparece em ‘massa’ nos postos de registo eleitoral em Luanda


A faltar 2 dias para o término da segunda fase do registo eleitoral, os postos começam a registar um número pessoas cada vez maior do que o habitual nos primeiros dias.

Durante muito tempo, na segunda fase alguns dos postos em Luanda estiveram vazios por falta de comparência dos eleitores para actualizar dados, solicitar segunda via do cartão, ou até mesmo tratar o cartão pela primeira vez. Mas pelo menos nos últimos 5 dias o quadro parece ter mudado.

A cidadã Joana António Domingos, de 24  anos de idade, que fez a actualização de dados, disse em declarações à Angop  que a indecisão de comparência a um posto de registo residia no facto “se devia aderir ou não ao processo”, motivo pela qual levou a ida tardia para o posto.

Para o jovem Roberto Borges, de 19 anos de idade, que fez o registo eleitoral pela primeira vez, a falta de  motivação  levou  o atraso para a adesão ao processo que lhe garante o voto em Agosto.

Os dois entrevistados afirmam que as campanhas de sensibilização a nível de algumas organizações civis e políticas contribuíram para as suas mudanças de atitude.

Carlos da Silva, José Mendonça e Isabel Gonçalves, munícipes presentes nos postos, apontaram o desleixo como a razão do atraso, pesar de estarem sensibilizados para a importância do acto.

O administrador distrital da cidade do Kilamba, João Baptista Domingos, disse que pesar de ser uma minoria o número de cidadão que ainda  não se registou,  nestes  momentos finais  do processo,  o apelo continua a ser um instrumento necessário para apelar  sobre a importância que o registo eleitoral representa para cada um dos angolanos.

Disse ainda que a  quantidade  de cidadãos que aparecem  diariamente nos locais de registo, espelha o efeito positivo que as campanhas de sensibilização tiveram  no seio da população indecisa.

“É hábito do angolano esperar sempre no último dia para realizar o registo. Não é a primeira vez que  este tipo de atitude se regista, mas vem se verificando desde o primeiro acto de registo realizado em Angola”, disse em declarações a Angop.

Para fazer face a esta situação, de acordo com o responsável, a capacidade dos postos para o registo aumentou, quer em termos técnicos como material, o que torna célere o processo,  facto demonstrado pelo número de pessoas despachadas até ao final do dia apesar do aglomerado que se regista nas primeiras horas de trabalho.

 


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