Polícia de Trânsito manifesta-se apreensiva devido aos contentores mal acondicionados


O comandante da Unidade de Trânsito de Luanda, superintendente chefe Catarino Roque da Silva, manifestou-se preocupado com os acidentes causados pela queda de contentores mal fixados em camiões de transporte de carga, que circulam na cidade capital.

Em declarações hoje à Angop, em Luanda, o oficial disse que as quedas acontecem devido ao mau acondicionamento dos contentores, perigando a vida de automobilistas e outros utentes da via pública.

Por um lado a

De acordo com o responsável, os fechos rotativos tem a função, para em situação de queda, de se desprender apenas o contentor, não afectando o camião. Apesar da fiscalização e penalizações em conformidade com as normas internacionais continuam a registam-se acidentes do género.

“ Existe o decreto presidencial 136/10, sobre prevenção de derrame no transporte de mercadorias na via pública, que estabelece determinadas regras para o acondicionamento de mercadorias diversas e da aplicação do fecho rotativo. Mas mesmo com as multas que vão de 47 mil kwanzas a 94 mil, ainda assistimos este tipo de negligência na via pública”, sublinhou.

Acrescentou que durante o corrente ano foram aplicadas 105 multas, por não ter sido aplicado o fecho rotativo.

Para o efeito a Unidade de Trânsito de Luanda continua a manter encontro de sensibilização com empresas detentoras de frotas de camiões e associações ligado a camionagem, no sentido de prevenir acidentes do género.

Na capital, o Governo Provincial de Luanda (GPL) proibiu a circulação de camiões, nomeadamente na estrada principal da Samba e 21 de Janeiro durante o dia e criou como alternativa a ligação com o município do Cacuaco através da Avenida Comandante Kima Kienda

O superintendente chefe Catarino da Silva assegurou que medidas continuam a ser tomadas com a colocação de maior número de agentes na via pública, para aumentar a fiscalização automóvel com medidas punitivas.

 “ Estas acções são sempre acompanhadas com trabalho de sensibilização dos utentes das estradas, realizado por parceiros de organismos privados, públicos e associações da sociedade civil”, sublinhou.

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