PGR adianta que não haverá prisão para as filhas de José Eduardo dos Santos caso regressem ao país para o funeral


A Procuradoria Geral da República, na voz do vice-procurador geral, Mota Liz, assegurou nesta segunda-feira, 11 de Julho, durante o velório do ex-presidente angolano, falecido na sexta-feira (8), aos 79 anos, vítima de doença, que as filhas de José Eduardo dos Santos, podem entrar e sair do país nesta fase do óbito porque a lei assim permite.

Citado pelo Novo Jornal, o responsável destacou a importância da figura emblemática do presidente emérito para os angolanos e apontou o diálogo para a resolução de qualquer situação.

“É preciso que haja consenso da família para não prejudicar aquilo que é património da Nação. O Presidente José Eduardo dos Santos, apesar de ser da família, é património da Nação e é preciso que haja bom senso da família para não prejudicar aquilo que é da Nação. Nem se prendem pessoas em dias de óbito, a própria Lei exclui essa possibilidade. Mas a prisão não é o remédio, os seres humanos têm de conversar sempre” , disse o vice-procurador geral da República.

Sobre as negociações, Mota Liz assegurou que a PGR está a tratar directamente a questão e que pensa estar no bom caminho.

Já o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, acredita que haverá bom senso da família para que o corpo do ex-Presidente seja transladado para o país.

“A família tem de facto tem a última palavra neste domínio. Embora seja uma questão de Estado, mas essa matéria não pode passar ao lado da família ” , disse o ministro, acreditando que haverá bom senso da família de ‘Zédu’.

José Eduardo Dos Santos, governou Angola entre 1979 a 2017, morreu na passada sexta-feira, 08 de Julho, na Catalunha, Reino da Espanha, vítima de doença prolongada.

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