O Presidente da Comissão-Executiva do BAI, Luís Filipe Lélis, que recentemente desafiou os jovens angolanos, residentes no país, com experiência no desenvolvimento e implementação de modelos a base de inteligência artificial, a criarem um serviço de aconselhamento sobre a oferta de crédito da instituição bancária em que está vinculado, esclareceu como será o processo de selecção e garantiu que o candidato seleccionado para apresentar o seu projecto deverá cumprir parâmetros jurídicos junto de um advogado.
Luís Filipe Lélis, lamentou de antemão o posicionamento de alguns internautas que reagiram negativamente à informação e garantiu que tem acompanhado com bastante interesse o desenvolvimento à volta da inteligência artificial.
“Lamento imenso que se tenha optado por este tipo de parangona sem que pelo menos se tenha tentado falar comigo. Fico triste que se tenha optado por dar uma visão negativa dos meus nobres objectivos. Tenho acompanhado com muito interesse (e confesso com alguma preocupação) os rápidos desenvolvimentos à volta da potente ferramenta que é a inteligência artificial e os impactos que terá na força de trabalho (não nos próximos 5-10 anos, mas nos próximos 12 meses). Preocupa-me o facto de até ao momento do meu post ver pouca ou quase nenhuma discussão em Angola”, manifestou.
O PCE lamentou ainda o facto de ver vários jovens apegarem-se em assuntos irrelevantes, ao invés de acompanharem a dinâmica do mundo.
“Preocupa-me o facto de ver muitos jovens distraídos com temas irrelevantes enquanto o mundo adopta rapidamente as ferramentas como o GPT. Por isso lancei o desafio para perceber quem são os jovens em Angola que estão activamente a investigar e desenvolver soluções ligadas ao GPT e que tenham potencial para serem adoptadas pela banca, outros serviços financeiros e o sector empresarial no geral.
Outrossim, detalhou os passos para os potenciais seleccionados cumprirem na fase de apresentação dos projectos junto da comissão de avaliação.
“Quem for seleccionado para conversar comigo será aconselhado a falar antes com o seu advogado e trazer um acordo de não divulgação, confidencialidade e não concorrência. Assim, ninguém será prejudicado. Espero que desta forma fiquem salvaguardados os direitos e à propriedade intelectual dos criadores. Bem haja!”, completou.
0 Comentário