Após ter sido abandonado pela mãe e a viver com o pai e a madrasta, no bairro “Sábado Pracinha”, Viana, um menino de nome Cebilson de apenas três anos de idade foi alegadamente mantido em cárcere provido e maltratado pelos encarregados de educação.
O menino Cebilson livrou-se da triste realidade graças a dois jovens que estavam de passagem no bairro, que deparando-se com a criança perceberam que a mesma não falava e apresentava indícios de maus tratos e a levaram aos serviços sociais da administração do município do Talatona, e posteriormente encaminhou o menino ao hospital, num estado de desnutrição, abdómen distendido, ligeira anemia, e feridas nos joelhos.
Após o pai ter se colado em fuga, a madrasta afirmou que a criança é bem tratada e que o pai não tem praticado violência contra a mesma, mas que ao contrário do que dizem lhe tem dado atenção.
De acordo aos relatos, a mãe abandonou o pequeno põe achar que este já estivesse enfeitiçado desde a barriga.
Questionados sobre o caso, os vizinhos mais velhos do suposto casal de agressores, ficaram receosos para falar sobre pois têm sofrido ameaças do pai do pequeno, mas outras crianças que vivem ao redor de forma espontaneidade falar sobre o sofrimento de Cebilson, dizendo que era abandonado inúmeras vezes num beco trancado com blocos e sofria agressões físicas e maus tratos.
Para o sociólogo Gelson Neto, o pai e a madrasta devem ser responsabilizados criminalmente por terem realizado o cárcere privado da criança. “Proibir uma criança de brincar é proibir uma criança de sonhar, uma criança marginalizada poderá ser marginal no futuro”, disse o profissional.
Cebilson encontra-se no momento sobre responsabilidade dos serviços sociais da administração do Talatona, que promete encontrar a melhor solução para o menor.
Por: Alexandre Carvalho