Oficiais de Justiça de Angola anunciam greve nacional


Depois da classe de enferemiros ter decretado greve nacional, agora foram os oficiais de justiça a fazê-lo. Condições precárias nos tribunais, falta de transporte, de seguro de saúde e a falta de revisão do estatuto remuneratório, são alguns dos pontos que levaram o Sindicato dos Oficiais de Justiça de Angola (SOJA) a anunciar, nesta segunda-feira, 07 de Novembro, uma greve a nível nacional.

Foto: C.K

De acordo o secretário-geral do SOJA, Joaquim de Brito Teixeira, a primeira fase da greve decorre de 07 a 10 deste mês e caso não exista disponibilidade de negociação da parte do Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ), a segunda fase será acionada entre 20 e 24 também deste mês.

As justificações dos profissionais dão conta que o caderno reivindicativo do SOJA deu entrada no CSMJ em 15 de Abril de 2021 e nele consta também a necessidade da “implementação urgente” de um seguro de saúde para a garantia da assistência médica e medicamentosa aos oficias de justiça.

A greve deve abranger todos os tribunais de primeira instância das 18 províncias judiciais angolanas.

“Falta-nos o mínimo, incluindo até papel, falta-nos condições ou meios de deslocação quando se precisa ir notificar alguém”, apontou o responsável sindical, quando falava a imprensa.

Questionado sobre se o anúncio da paralisação dos trabalhos deverá impulsionar o CSMJ a responder favoravelmente às suas reivindicações, o sindicalista manifestou-se “cético”, recordando que as reuniões de 06 de Junho e de 09 de Agosto passado com órgão “não surtiram efeitos”. “Então, não olho para esta paralisação como incentivo para o CSMJ ter de se pronunciar”, rematou o secretário-geral do SOJA.

 

Fonte: Correio da Kianda

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