Obras deixam Luanda mais engarrafada nos próximos seis meses


A cidade de Luanda começa hoje a enfrentar acrescidos constrangimentos à circulação automóvel com o arranque de uma avultada obra de reparação de várias ruas no centro da capital, a executar nos próximos seis meses pela construtora Mota-Engil.

Em causa está uma obra contratada à empresa de origem portuguesa por 78,9 milhões de dólares para reparar estradas, passeios, lancis e sinais de trânsito, num total de 16 artérias de Luanda.

De acordo com informação do Governo Provincial de Luanda enviada à Lusa, a empreitada arranca pela rua Comandante Eurico, com o condicionamento da circulação durante o dia e a total interdição no período noturno.

“O programa de reabilitação da rede viária da cidade de Luanda durará seis meses, pelo que este procedimento vai estender-se às outras ruas, ou seja, trânsito automóvel limitado durante o dia e totalmente impedido à noite”, informa o governo provincial.

Segundo a mesma informação, não será permitido o estacionamento ou paragem nas vias em intervenção, com o governo da província de Luanda a apelar ao “cumprimento rigoroso” das instruções dos agentes reguladores de trânsito, numa cidade que por norma já enfrenta várias dificuldades na circulação automóvel.

O elevado número de viaturas contribui para estas dificuldades, mas também o próprio mau estado das vias, com vários buracos, alguns de grandes dimensões, agravados pelas consequências da época das chuvas, que terminou a 15 de maio.

A empreitada visa a reparação de buracos, de passeios e lancis, a reposição ou a colocação de placas de sinais de trânsito, de tampas em falta nas caixas coletoras de saneamento, pintura de lancis e de sinalização de trânsito horizontal.

Segundo o governador da província de Luanda, Graciano Domingos, a cidade carece de uma intervenção profunda, mas foram priorizadas as zonas centrais, seguindo-se os arredores da capital, numa província que conta com 6,5 milhões de habitantes.

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