Este ano mais de 2 mil novos estudantes nos diferentes cursos das 10 unidades orgânicas da Universidade Agostinho Neto (UAN) foram deixados de fora, por falta de professores. A Universidade que havia previsto dispor 6 mil vagas para o ano lectivo 2021/2022 foi obrigada a reduzir o número pela metade.
Por falta de professores, neste ano académico, a Universidade não abriu vagas para o primeiro ano nos cursos de Biologia, Ciências da Computação, Metrologia e Química.
Arlindo Isabel, Director do Gabinete de Informação Cientifica e Documentação da UAN, disse ao Novo Jornal, que o número de vagas anunciadas pela Universidade foi em função do reduzido número de professores, tendo em conta o número de salas disponíveis.
Na faculdade de engenharia, no Campus Universitário, a falta de professores para as disciplinas chaves tem revoltado alguns estudantes do 1º e 2º ano, a situação tem vindo a agravar e os estudantes temem que ocorram reprovações.
Em 2018 numa visita ao Campus Universitário, o presidente da República autorizou o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação a realizar um concurso de ingresso de novos professores, medida que nunca chegou a ser concretizada.
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