Nova edição do semanário satírico “Charlie Hebdo” regressou as bancas esta quarta-feira


Com uma tiragem de 2,5 milhões de exemplares, isso é 20 vezes mais do que a tiragem habitual da Charlie Hebdo, a primeira edição da revista após a “edição dos sobreviventes”, busca promover um clima de normalidade, apesar das mortes de membros da equipe e das ameaças recebidas.

hebdo

 

“Aqui vamos nós de novo” é o título da publicação da capa da nova edição, divulgada nesta segunda-feira (23), exibindo um cachorro que leva um exemplar do semanário em sua boca sendo perseguido por líderes franceses, terroristas e por um Papa, também retratados como cães.

O Libératione cedeu suas instalações para que os jornalistas e cartunistas do Charlie Hebdo que sobreviveram, possam continuar a editar a publicação.

O massacre do Charlie Hebdo foi um atentado anti-terrorista que atingiu o jornal satírico francês Charlie Hebdo, à 7 de Janeiro de 2015, em Paris, resultando na morte de 12 pessoas e cinco feridos.

O ataque foi realizado pelos irmãos Said e Chérif Kouachi, vestidos de preto e aramados com fuzis Kalashnikov, na cede do semanário, supostamente como forma de protesto conta a edição Charia Hebdo, que ocasionou polémica no mundo islâmico e foi recebida como um insulto aos muçulmanos.

Mataram 12 pessoas, incluindo uma parte da equipe do Charlie Hebdo e dois agentes da polícia nacional francesa, ferindo durante o tiroteio mais outras 11 pessoas que estavam próximo ao local.


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