O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, garantiu recentemente que o Executivo angolano vai continuar a trabalhar para assegurar a estabilidade dos preços na economia, através de acções consistentes que beneficiem os cidadãos, tendo declarado que não há nada extraordinário na decisão da remoção dos subsídios aos combustíveis.
Segundo o governante, que falava à imprensa, no final de uma jornada de campo nas empresas pesqueiras angolanas, no município de Viana (Luanda), é necessário trabalhar para encontrar soluções que, do ponto de vista transversal, possam proteger todos os angolanos.
Questionado sobre o recente Decreto Presidencial n.º 68/24, de 7 de Março, que determina a retirada do subsídio à gasolina, o ministro de Estado esclareceu que, actualmente, o nível de subvenção ainda é elevado, facto que afecta a capacidade do Estado honrar os seus compromissos, com destaque para o sector social.
“Não há nada de extraordinário em remover os subsídios aos combustíveis. Portanto, temos que continuar a avançar na normalidade, por ser um processo que já se previa”, explicou.
O Decreto Presidencial n.º 68/24, de 7 de Março, determina a retirada do subsídio à gasolina e a remoção do ‘plafond’ dos cartões de subsídio a este produto, até 30 de Abrilde 2024.