Depois da exibição da penúltima matéria que abordava sobre a problemática da fé, onde a selecção de algumas igrejas, foi alvo de várias críticas e até mesmo chamado de parcialidade, algo que o jornalismo não compactua. Ontem, quinta-feira(11), foi exibida mais uma peça, que retratou sobre a “Juventude e o álcool”, uma matéria que segundo os internautas, não apresentam de forma profunda, os factores que levam os jovens a se inclinarem no álcool, demonstrando uma limitação na abordagem e por ter feito a maioria das entrevistas em zonas vulneráveis, onde não há domínio da língua portuguesa, transformado os entrevistados em vitimas de abuso nas redes sociais.
“Na lente”, é um programa de jornalismo investigativo, que tem conquistado a audiência nacional pelos conteúdos abordados, com reportagens do jornalista Cabingano Manuel. Razão pela qual, os internautas fazem questões e críticas a cada programa apresentado, e nesta quinta-feira (11), não foi diferente. No episódio em questão, segundo os mais críticos, o repórter que procurou abordar sobre a relação entre a juventude e o álcool, limitou-se apenas em realizar as suas entrevistar em zonas vulneráveis, sobre tudo aos jovens que por sua vez não trabalham, algo que chamou que chamou atenção especial do público angolano e não só.
Os internautas acreditam que Cabingano Manuel, devia desenvolver mais a sua reportagem, uma vez que retratou sobre o consumo de álcool da juventude angolana, especificamente em Luanda, falar dos verdadeiros factores que levaram a esta franja social inclinar-se no consumo de álcool.
“Ele está a ser parcial e isto não é bom, por outra, acabou por sujar o nome dos estudantes universitários, acredito que deve ser mais profissional”, escreveu um internauta.
No seu turno, outro utilizador da rede social alegou que as reportagens feitas por Cabingano Manuel, tem vindo a causar estigas e passa uma imagem negativa dos entrevistados, que é um caso a se rever.
“Na Lente”, teve a sua estreia no dia 20 do mês de Julho, pela Televisão Pública de Angola e já leva seis edições.
Por: Júlio Dos Santos