Um casal recorreu ao tratamento para fertilização com o intuito de ter uma filha numa clínica em Nova Iorque, no entanto, ficou desiludido quando um exame mostrou que a mulher estava grávida de um menino. O caso aconteceu em Dezembro de 2020, mas o casal só decidiu agora processar a clínica.
Heather Wilhelm-Routenberg e a esposa Robbie recorreram ao processo de seleção de género, quando começaram os tratamentos de “fertilização in vitro” e esperavam ter uma menina. Quando a médica verificou o género do bebé, num exame após 15 semanas do início do tratamento, disse que o casal ia ter um menino, mas o casal preferiu acreditar que era o resultado de outra pessoa.
O casal marcou um segundo exame no dia seguinte, que confirmou que Heather ia dar à luz um menino e a clínica iniciou uma investigação para descobrir se o embrião pertencia ao casal. Heather e Robbie foram então submetidos a uma espera de sete semanas enquanto a investigação estava a decorrer, durante o processo Heather admitiu que não tinha “nenhuma conexão” com o bebé que estava a desenvolver-se no útero, porque não sabia se lhe pertencia.
Quando houve a confirmação de que o embrião pertencia ao casal, sentiram uma sensação de “profunda traição”.
“Tivemos um bebé saudável, mas eu não tinha conexão emocional com ele e agora tenho que me habituar à ideia que vamos ter um filho para sempre que não estava planeado”, disse Heather à imprensa.
Após o nascimento do bebé, Robbie começou a sofrer de ansiedade e começou a ter pensamentos suicidas, acabando por ser diagnosticada com depressão pós-parto complexa.
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