A imprensa portuguesa comunicou neste domingo, 22 de Setembro, o falecimento do encenador angolano Rogério de Carvalho, aos 88 anos, no Hospital Garcia de Orta, em Almada, onde se encontrava internado desde domingo último, na sequência de um acidente vascular cerebral.
Nascido na província do Cuanza Sul, Gabela, em Angola, o encenador iniciou a sua carreira profissional ainda enquanto aluno do Conservatório Nacional de Lisboa, atual Escola Superior de Teatro e Cinema, na qual lecionou até 2007.
Rogério de Carvalho, foi distinguido com o “Prémio Almada 2001”, e com o “Grande Prémio da Crítica” em 2012, por espectáculos que dirigiu para as companhias Ensemble e “As Boas Raparigas vão para o céu, as más para todo o lado”, projecto teatral de que foi director artístico.
Em vida, o artista dedicou grande parte da sua carreira de 60 anos no teatro a textos de dramaturgos conhecidos mundialmente como Jean Genet, Bernard-Marie Koltès, Rainer Werner Fassbinder, Howard Barker, Eugene O’Neill e Anton Tchekhov, sem esquecer clássicos como Molière e Gil Vicente, nem tão pouco origens do drama, de Platão a Eurípides.