Morre aos 66 anos, músico e compositor Waldemar Bastos


O músico angolano Waldemar Bastos, morreu na madrugada desta segunda-feira (10) de Agosto, em Lisboa, Portugal, vítima de cancro, aos 66 anos, informou fonte do gabinete de comunicação do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente de Angola.

A informação sobre a morte do autor de “Pitanga Madura”, “Velha Chica”, entre outras referências do music hall angolano, que estava em tratamentos oncológicos há um ano foi confirmada por fonte da embaixada de Angola em Portugal.

Waldemar dos Santos Alonso de Almeida Bastos, conhecido como Waldemar Bastos, nasceu em M’Banza Kongo, capital da província do Zaire, a 4 de Janeiro de 1954.

É um músico e compositor que combina o afro-pop, fado e influências brasileiras.

Começou por cantar com uma idade muito precoce, utilizando instrumentos do seu pai. Após a independência, em 1975, emigrou para Portugal.

Waldemar Bastos considera a sua música reflexo da própria vida. Os seus temas fazem apelo à fraternidade universal. Ao longo dos mais de 40 anos de carreira, foi distinguido com um Diploma de Membro Fundador da União dos Artistas e Compositores (UNAC-SA) e com Prémio Award, em 1999, pela World Music.

O jornal “New York Times” considerou, em 1999, o seu disco “Black Light” uma das melhores obras da época.

Em 2018, o músico foi distinguido com o Prémio Nacional de Cultura e Artes, a mais importante distinção do Estado angolano nesta área.

Apresentando-se com uma sonoridade que o próprio definia como “afro-luso-atlântica”, Waldemar Bastos foi também o único não fadista a cantar na cerimónia de transladação, no Panteão Nacional, em Lisboa, do corpo de Amália Rodrigues, de quem era amigo.


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