O facto do missionário americano assassinado em Angola, que aconteceu no dia 25 de Outubro, na Huíla, foi esclarecido nesta quinta-feira (6), pelas autoridades, que afirmam que o homem foi vítima de um esquema criminoso organizado pela própria esposa e o segurança da família.
Conforme terá relatado o director-geral do gabinete de comunicação institucional e imprensa do Serviço de Investigação Criminal (SIC), Manuel Halaiwa, ao Novo Jornal, a mulher disse ao operativo de segurança para acabar com a vida do marido, o funcionário recusou-se e, em contrapartida, contratou dois homens com experiência para fazer o serviço, garantindo-lhes 50 mil dólares norte-americanos como pagamento.
Os homens aceitaram a proposta, e, a mulher deu 400 dólares para prepararem o local e os meios que precisariam para a execução do estrangeiro.
“A quadrilha deslocou-se para o local do crime três dias antes de tudo acontecer, para organizar as coisas, lugar que por sinal era onde a marido levava a mulher para ter aulas de condução. No dia 25 de Outubro, o casal foi para o lugar habitual para mais um dia de aulas, mas o plano já estava projectado, os homicidas foram ao seu encontro e simularam um assalto, e, munidos de uma faca, retiraram a mandante do interior do carro, entraram na viatura e desferiram sobre o norte-americano alguns golpes fatais”, explicou o director-geral do gabinete de comunicação institucional e imprensa do SIC.
Após executarem o crime, todos abandonaram o cadáver num matagal e os homicidas seguiram atrás do segurança que os contratou para receberem o pagamento. Dos 50 mil dólares combinados, só receberam nove mil dólares norte-americanos.
Após o SIC receber uma participação da existência de o corpo de um estrangeiro naquele matagal, desencadeou uma investigação que permitiu localizar três causadores da morte (um está em fuga) nas províncias do Cunene, Namibe e Huila, em menos de uma semana. O SIC assegura que os três detidos foram encaminhados para o juiz de garantia.
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