O ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Pedro Sebastião disse nesta terça-feira (9) de Junho, quando respondia na Assembleia Nacional aos comentários levantados por deputados relativamente ao Relatório das Atividades Realizadas para o Controlo da Pandemia da Covid-19, apresentado no parlamento que são os médicos cubanos que têm assegurado nas zonas mais recônditas do país, os serviços de saúde.
De acordo com Pedro Sebastião, citado pela Lusa, o Governo considera essa reclamação um não problema, porque está “habituado a viver essas situações”.
“E se nós olharmos para o país real que nós somos, olharmos ali onde o sol mais castiga, quem são os médicos que lá estão? Com todo o respeito que temos da classe, mas nós vamos encontrar aí, em municípios que todos nós conhecemos, esses médicos a emprestarem todo o seu profissionalismo, toda a sua entrega, dedicação, para minimizar os problemas por que nós vivemos hoje, com dificuldades de colocar profissionais da saúde em quantidade e qualidade nesses pontos”, frisou.
Face ao quadro que descreveu, Pedro Sebastião considerou que a situação “por si só despensa comentários”.
Angola teve custos de 79,3 milhões de dólares na contratação de médicos especialistas cubanos para assistência médica em Angola.
Para o sindicato dos médicos, a classe está a ser desvalorizada pelo Governo angolano, uma vez que foi atribuído um salário de cinco mil dólares aos colegas cubanos, de acordo com uma informação avançada por Sílvia Lutucuta numa conferência de imprensa.