Ministro da Administração do Território solicita aos angolanos residentes em Portugal para não revelarem o que “está mal” no país no estrangeiro


O Ministro da Administração do Território, Marcy Lopes, recentemente pediu aos angolanos residentes em Portugal, para evitarem mostrar o “lado mal” do país sob pena de afugentar os investidores estrangeiros, interessados em empreender em Angola. Para o governante não se deve mostrar ao mundo que a nação angolana vive problemas extremos de desemprego.

Durante um encontro com os angolanos residentes em Lisboa, onde esclareceu questões ligadas ao registo eleitoral no exterior, Marcy Lopes aproveitou a ocasião para alertar os angolanos sobre o cuidado na divulgação dos problemas que o país atravessa.

“Nós não podemos mostrar o lado mau ou mostrar ao mundo que o nosso país tem problemas ou que há desemprego. Temos que mostrar apenas o lado bom porque precisamos de investidores. Precisamos é de divulgar o país com aquilo que é bom, O que é mau guardamos para nós”, disse o governante.

Segundo o ministro é importante os angolanos manterem a boa postura na divulgação do nome do país, para que os empresários estrangeiros invistam em Angola

“Se falarmos do desemprego, logo afugentamos os investidores do país. Necessitamos é de investimentos, porque quem fornece emprego são os empresários privados e nunca o Estado. Temos que vender uma boa imagem e não podemos mostrar o lado mau das coisas em Angola” acrescentou Marcy Lopes.

O titular da pasta do ministério de Administração do Território, reiterou ainda durante o encontro em Lisboa, que os angolanos insatisfeitos com alguma situação devem reclamar junto das instituições por escrito e nunca verbalmente. e disse também que os cidadão não devem reclamar em voz alta, mas sim expor as sua inquietações num livro de reclamações.

” Críticas mal feitas não resolvem os problemas, críticas feitas fora do tom em nada resolvem, devemos é fazer as críticas em tom certo” afirmou.

Durante o encontro, que decorreu no consulado de Angola em Lisboa, os participantes reclamaram junto do ministro da Administração do Território sobre o mau serviço prestado pela representação diplomática angolana em Portugal. Marcy Lopes constatou as condições técnicas e logísticas para a efectivação do Registo Eleitoral Presencial dos cidadãos angolanos residentes em Portugal.


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