O Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás Diamantino de Azevedo, que falava na Assembleia Nacional de Angola, no âmbito da aprovação de 5 autorizações legislativas para o Presidente da República legislar sobre incentivos fiscais aos investimentos no sector petrolífero, anunciou que foram suspendidas 5 das 8 sondas que operavam até há pouco tempo no país, restando apenas 3.
Em 2017, o país tinha em actividade apenas 2 sondas, passando desde essa altura para 8, o governante angolano frisou que há perspectivas de se aumentar ainda mais o número destes equipamentos de perfuração de poços, não fosse a situação que surgiu.
“Nesse momento, infelizmente, tivemos que suspender 5 sondas, mas é devido a tudo que já foi dito aqui”, referiu o ministro citado pelo jornal Mercado.
De acordo com a mesma fonte, o titular da pasta dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás lembrou que, em 2017, a situação no sector petrolífero era “crítica”, devido à falta de investimentos na exploração, assinalando que desde 2011 não se faziam licitações de novos blocos.
O ministro frisou que houve também falta de investimentos em manutenção, de liderança no sector e conflitos de interesse institucional, tendo em conta que a Sonangol, petrolífera estatal, exercia vários papéis.
Os problemas estendiam-se ainda à maturação dos vários campos, que, consequência, tivera um declínio natural, na ordem de 15%.
“Estes motivos fizeram com que o Presidente da República orientasse o sector a tomar medidas imediatas para melhorar o clima de investimentos e debelar todos os aspectos negativos acima mencionados”, salientou.
Nesse sentido, indicou Diamantino de Azevedo, foram tomadas “medidas legais urgentes”, e depois alterado o sistema e modelo de organização do sector, bem como traçadas estratégias a nível de exploração, produção, refinação, armazenamento, distribuição, conteúdo local e formação de quadros.
O país regista 25 casos de COVID-19, tendo ocorrido duas mortes devido à doença.
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