Ministério do território propõe revisão dos preços das casas vendidas pelo Estado


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A secretária de Estado do Ordenamento do Território, Ângela Mingas, defendeu a revisão dos preços dos apartamentos nos projectos habitacionais do Estado, em todo o país, para serem ajustados aos custos das obras e à situação actual do mercado imobiliário.

De visita à Centralidade do Mussungue, no Dundo, Lunda-Norte, Ângela Mingas reconheceu que os preços que a Imogestin pratica na referida Centralidade chegam a atingir o dobro do valor que geralmente são comercializadas as residências.

 “Não é falta de capacidade financeira do cidadão em aderir ao apartamento. Os preços aplicados, para além de serem diferentes do resto do país, reduzem a capacidade do cidadão em adquirir um apartamento e não podemos permitir que haja especulação dos valores imobiliários, já que é um património do Estado”, sublinhou.

Na Centralidade do Mussungue, Dundo, a prestação mensal da renda resolúvel com opção de compra é 90 mil kwanzas para os apartamentos T5, 68 mil kz para os T4, 74 mil para os T4+1  e 37 mil para os T3.

Segundo o jornal de Angola, a secretária de Estado lamentou ainda a morosidade no processo de entrega dos apartamentos e disse que a situação é consequência dos preços altos e da burocracia do processo de venda dos imóveis.

A mesma, recomendou ao governo provincial da Lunda-Norte que pressione a empresa responsável pelo processo, para que conclua as vendas até ao final deste ano, a fim de se evitar a vandalização constante que acontece em apartamentos sem moradores.

 

 

Por: Júlio Dos Santos


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