O início do ano lectivo está as portas, mas o número de professores que decidem abandonar a docência e abraçar outros desafios na função pública, tem sido bastante assustador. Segundo os dados avançados pela Direção Nacional de Recursos Humanos do Ministério da Educação, o ensino público regista anualmente mais de sete mil lugares por serem preenchidos, por causa de profissionais que ‘renunciam o giz’ a procura de melhores empregos.
Laudimira de Sousa, directora dos Recursos Humanos do Ministério da Educação, que falava à imprensa recentemente, destacou que só este ano, mil e duzentos professores abandonaram a docência para abraçar outros desafios na função pública.
“Em cada ano, de sete a oito mil lugares vagos, e só neste ano, temos mil e duzentos professores que foram destacados para outros departamentos ministeriais”, disse a responsável.
A Directora Nacional dos Recursos Humanos do MED explicou que de entre várias razões, constam os profissionais que vão para outros ministérios, o aumento de níveis académicos e outros que abraçam novos desafios profissionais.
O aumento de número de sala de aulas, docentes que passam para a reforma, mortes e demissões são outras causas que fazem crescer a insuficiência de professores anualmente. Segundo a responsável, apesar do sector da educação, ser o que mais realiza concursos públicos de ingressos, ainda tem necessidade de preenchimento de vagas.
O Ministério da Educação é inrresponsável. Muitos jovens querem trabalhar, mais por negligência deles muitos até agora que têm vontade de ensinar estão sem empregos.
Ela esqueceu de mencionar a maior de todas as razões: o miserável salário que dão aos professores que nem a metade das despesas do mês cobre…