Ministério da Cultura angolano propõe ensino do Kimbundu nas escolas brasileiras


O Ministro da Cultura e do Turismo, Filipe Zau, sugeriu, na sexta-feira, 27 de Outubro, à UNESCO, a introdução do dialecto nacional Kimbundu no sistema de ensino brasileiro, como forma de aquele país evidenciar melhor a sua africanidade e os laços históricos com os angolanos.

Foto: Anasps

Segundo a Angop, Filipe Zau fez a referida sugestão durante a cerimónia de apresentação de um volume de três livros voltados para África. O governante disse existirem já alguns aplicativos sobre Kimbundu e que, enquanto Reitor da Universidade Independente de Angola, viveu a experiência através da Rádio Unia.

“Deixo-vos aqui um desafio, porque não gosto de falar sem produzir resultados. Recebi e estou à disposição para proporcionar à UNESCO, numa primeira fase, um professor para leccionar, por vídeo-conferência, aulas de Kimbundu para a UNESCO. Tal como fazemos as nossas conferências, vamos transformar esse nosso grande oceano num rio mais pequeno, passando a língua kimbundu para aprendizagem e maior afirmação da vossa africanidade”, ressaltou.

O pronunciamento do ministro foi dirigido a um pequeno grupo de professores e escritores brasileiros e angolanos, bem como membros da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e estudantes, na União dos Escritores Angolanos (UEA).

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