A Administração do Distrito Urbano do Kilamba Kiaxi vai desactivar, a partir do mês em curso, os mercados informais do Avó Kumbi, no Golfe 1 e do Sanatório, no Palanca, pelo facto de a sua existência estar a causar perturbação na circulação dos peões, trânsito automóvel e originar acumulação de resíduos sólidos na via pública, admitiu na sexta-feira, em Luanda, a Angop o administrador Domingos João Lourenço.
O administrador, que falava antes de uma visita de constatação das condições das vias rodoviárias secundárias e terciárias na comuna Havemos de Voltar, anunciou a criação de dois grupos de trabalho com este fim, integrados por quadros da administração e da Polícia Nacional (PN).
Os grupos vão fazer antes trabalhos de mobilização junto de vendedores, em igrejas, escolas e instituições de saúde a nível local, para desencorajar a venda nestes locais, que propicia também focos de delinquência.
Igualmente, a administração vai afixar nestas áreas cartazes para desincentivar a venda e a deposição de lixo na via pública. Domingos João Lourenço recomendou um trabalho com as associações que actuam no distrito e os comerciantes, responsabilizando-os pelo saneamento no perímetro de seus estabelecimentos.
Situado próximo do Hospital Materno Infantil com o mesmo nome, a existência do mercado do Avó Kumbi tem estado também a causar transtornos no normal funcionamento da unidade sanitária em consequência da obstrução da via que dá acesso à instituição pelos vendedores, já que muitos expõem os produtos nas bermas e algumas vezes na estrada, principalmente no período da tarde, agravado com amontoados de lixos a volta da infraestrutura.
O mercado também está próximo do hospital com o mesmo nome e ocupa uma grande extensão nos dois lados da via Olímpio Macueira, causando grande transtorno na circulação de pessoas e viaturas.