Uma menina foi abusada sexualmente pelo padrasto entre os 10 e os 16 anos de idade, acabando por engravidar. Quando o caso foi denunciado, tanto o pedófilo como a mãe da menor disseram que a culpa era da criança, noticia o Jornal de Notícias de Portugal.
Um homem de 44 anos, na altura residente em Gaia, abusou repetidamente da enteada menor na própria casa onde morava com a companheira, mãe da menina, com o irmão desta e com uma filha do casal.
De acordo com o Jornal de Notícias, os abusos começaram quando a criança tinha apenas 10 anos e prolongaram-se até aos 16, quando numa visita ao centro de saúde, em 2012, se descobriu que já estava com mais de 10 semanas de gravidez.
Foi nessa altura que a vítima denunciou os abusos que sofria por parte do padrasto, que foi imediatamente detido pela Polícia Judiciária (PJ) do Porto.
O agressor confessou o crime e atirou as culpas para a enteada, opinião partilhada pela mãe da menina que quis que ela assumisse ter incentivado o padrasto a ter relações.
O pedófilo foi presente a tribunal e libertado com a proibição de se aproximar da casa e da menor mas foi apanhado a violar as medidas de coação quando a companheira o deixou entrar em casa. Entretanto mudou-se para Aveiro e aguarda julgamento por crimes sexuais no Tribunal de Gaia.
Depois de confirmada a paternidade do bebé, a jovem acabou por abortar e foi institucionalizada pouco depois.