Um jovem de 32 anos de idade, corrector de imóveis, viu-se obrigado a endividar-se para contrair matrimónio com a sua noiva, com medo de perdê-la. Dois meses depois, este veio a arrepender-se.
De acordo o Correio da Kianda, a referida dívida foi contraída a base de juros, que continuam cada vez mais a subir e sem possibilidades de pagar. Entretanto, o credor está atrás do casal que já pensa em separar-se.
Facto este que está a deixar irmãos da igreja da noiva e amigos do noivo, cada vez mais pensativos se vale ou não a pena casar, recorrendo a empréstimos.
O jovem morador do distrito urbano do Zango, uniu-se a sua noiva, aos 12 de Setembro do corrente ano, casamento que segundo o noivo, foi feito as pressas, por exigência da noiva, que deu um prazo de cinco meses para que este se juntasse a ela. Caso a formação do vínculo conjugal não se consolidasse no prazo estabelecido pela jovem, o término da relação, seria o passo a seguir.
Para cobrir boa parte da despesa, a solução passou em recorrer a um empréstimo de dois milhões de kwanzas, que seriam pagos em juros, de acordo com os relatos avançados ao CK. 46 dias depois do enlace foi o suficiente para que as brigas no lar começassem a surgir. Com os incumprimentos dos termos e condições da dívida contraída, a fórmula encontrada para não ser constantemente incomodado, foi trocar de número de telefone.
Descrito como um casamento risonho pelos que acompanharam, e que deveria ser repleto de gozo, paixão e muito amor, tornou-se, agora, num pesadelo, por conta das dívidas feitas pelo noivo por imposição da mulher, que estabelecera na altura, para se realizar o casamento entre ambos.