Médicos não cedem e mantêm greve por tempo indeterminado


Os profissionais de saúde prometem continuar a greve por tempo indeterminado, segundo fez saber a Assembleia de trabalhadores nesta quinta-feira, 09 de Dezembro. Dentre as causas estão a não satisfação do caderno reivindicativo apresentado pelo Sindicato Nacional  dos médicos de Angola (MINSA).

Mais de dois mil profissionais da saúde pretendem dar sequência a greve que teve inicio no dia 06 do mês em curso enquanto não virem resolvidas as questões apresentadas, dentre elas a retirada do processo disciplinar  e o reenquadramento do médico Adriano Manuel, à um hospital a sua escolha.

“A greve vai permanecer porque ainda não foi cumprido qualquer ponto do caderno reivindicativo dos médicos”, afirmou o SNMEA.

De acordo o SNMEA, os serviços básicos estarão a funcionar na sua normalidade, bancos de urgências e cuidados intensivos.

Segundo veiculou um jornal nacional, o processo disciplinar foi movido contra o líder sindical por este denunciar à imprensa a morte de 19 crianças de um total de 24 no banco de urgência do Hospital Pediátrico David Bernadinho, onde trabalhava, tendo sido transferido pelo respectivo Director para o departamento dos Recursos Humanos do Ministério da Saúde, decisão justificada com a necessidade de mobilidade dos cargos.

Já o MINSA segundo o jornal, garante que no primeiro encontro o reenquadramento do Presidente ficou ultrapassada, informação que o SNMEA nega até ao momento.

 

 

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